domingo, 3 de maio de 2015

Quase 500 foram presos desde o início dos protestos em Baltimore

Quase 500 foram presos desde o início dos protestos em Baltimore

Segundo capitão, 113 policiais foram feridos desde 23 de abril.
Toque de recolher foi encerrado e Guarda Nacional está deixando a cidade




Pessoas cantam e rezam durante evento organizado por líderes religiosos perto da prefeitura de Baltimore no domingo (3) (Foto: Reuters/Eric Thayer)

Pessoas cantam e rezam durante evento organizado por líderes religiosos perto da prefeitura de Baltimore no domingo (3) (Foto: Reuters/Eric Thayer)





A polícia de Baltimore diz que quase 500 pessoas foram presas e mais de 100 policiais ficaram feridos desde o início dos protestos na cidade, em 23 de abril. As manifestações começaram apósa morte de Freddie Gray, um jovem negro de 25 anos que foi ferido enquanto estava sob custódia policial.
Segundo a agência AP, o porta-voz da polícia, capitão Eric Kowalczyk, disse no domingo (3) que o total de prisões chegou a 486 entre os dias 23 de abril e 3 de maio, quando foi encerrado o toque de recolher na cidade. De acordo com o capitão, 46 pessoas foram detidas na última noite antes do encerramento.

Kowalczyk afirmou ainda que 113 policiais foram feridos durante as manifestações e em conflitos, mas não especificou se e quantos deles teriam sido feridos gravemente. Ele explicou que, com o fim do toque de recolher, os oficiais irão continuar concentrados em “zonas preocupantes” da cidade e monitorando possíveis protestos.

Também no domingo, um grupo de líderes religiosos organizou um encontro que reuniu centenas de pessoas perto da prefeitura de Baltimore. Em meio a orações e cânticos, os presentes voltaram a pedir por justiça no caso de Gray. Seis policiais acusados de participarem da detenção e transporte do jovem foram indiciados por sua morte.

O governador Larry Hogan anunciou que os 3 mil integrantes da Guarda Nacional de Maryland que haviam sido enviados a Baltimore já começaram a deixar a cidade. A expectativa é que todos tenham partido em um prazo de três dias, a partir do domingo. Hogan disse que o estado de emergência será suspenso apenas após o último integrante da Guarda Nacional sair da cidade, mas elogiou o fim do toque de recolher, decretado pela prefeita Stephanie Rawlings-Blake.
Centenas de pessoas participam de evento organizado por líderes religiosos perto da prefeitura de Baltimore no domingo (3) (Foto: Andrew Burton/Getty Images/AFP)











Itália diz que 10 imigrantes morreram e 4,5 m

Reuters
03/05/2015 14h52 - Atualizado em 03/05/2015 14h56

Itália diz que 10 imigrantes morreram e 4,5 m



Reuters
Quase 4,5 mil imigrantes foram recolhidos de barcos na costa da Líbia ao longo do fim de semana e dez corpos foram recuperados, informaram a guarda costeira e a Marinha da Itália, no que parece ser a maior missão de resgate desse tipo neste ano.
Duas semanas após quase 900 pessoas se afogarem no Mediterrâneo, o fluxo de pessoas vindas da África desesperadas para conquistar uma vida melhor na Europa acelerou, enquanto contrabandistas de pessoas aproveitam os mares mais calmos.
Sete corpos foram encontrados em dois grandes barcos de borracha cheios de imigrantes, e a equipe de resgate recolheu do mar os cadáveres de três outros que haviam saltado para a água quando viram um navio comercial se aproximar, informou a guarda costeira.
Separadamente, autoridades no Egito disseram que três morreram quando um barco de imigrante tentando chegar à Grécia afundou em sua costa. Trinta e uma pessoas foram resgatadas.
Líbia
A Guarda Costeira da Líbia interceptou neste domingo (3) cinco embarcações com cerca de 500 imigrantes a bordo que tentavam atravessar o Mediterrâneo para chegar à Europa.
Os navios foram localizados a oito milhas náuticas das costas líbias, e receberam a ordem de regressar a Misrata, a leste da capital, Trípoli, onde as autoridades instalaram um centro de detenção, informou o coronel Reda Isa.
A cada dia, centenas de emigrantes embarcam nas costas líbias em embarcações precárias com a esperança de chegar ao continente europeu: na travessia, extremamente perigosa, morreram somente em abril 1.200 pessoas.
Imigrantes desembarcam de ônibus depois de chegarem à ilha de Lampedusa, na Itália, na manhã deste domingo, após serem resgatados (Foto: Mauro Buccarello/AP)